O hábito e registro da reflexão pedagógica

Todos nós temos o hábito de não realizar o registro de nosso percurso educativo, sobre o que deu certo ou errado em nossa prática educativa.

Registrar o nosso percurso em sala de aula é importante, o registro é ter uma memória e deixar marcas de nossas mãos e pés no caminho da educação, escrevemos a agenda ou rotina da semana, separamos as atividades realizadas pelos alunos, mas não registramos o que sentimos ou ocorrido em sala de aula, ao ler um registro é possível verificar os caminhos a serem seguidos ou mudados.

Muitos artistas plásticos ou escritores escreveram os seus diários,  podem ser citados,  Frida Kalo, do México foi registrando o seu percurso como pintora em diario ou rascunhos, conhecido hoje como “stand book”, onde são registrados os desenhos iniciais, idéias, e fracassos.

Um outro tipo de registro,  Diário de viagem  de Rubens Matuk ou Charles Darwin, cujo registro permitiu escrever o livro sobre A Seleção natural das Espécies.

No registro não existe uma preocupação de ter algo acabado, e sim um esboço rápido que permite corrigir distorções.

O percurso é uma checagem, não existe a borracha para corrigir o que está escrito, e sim exercitar e experimentar.

Também podemos trabalhar um diário com nossos alunos, com reflexões das várias experiências vividas em casa na sociedade, na escola, como sugestão uma coletânea entre as crianças.

Podemos citar autores como Luís Fernando Veríssimo em” Hábitos humanos do registro ” , Madalena Freire , Registro, a autora escreveu vários textos sobre Registro em ” O ato de escrever”, “A importância do registro escrito- Reflexão” de L. Vygotsky, ou textos recortados curtos do Diário de Frida Kalo.

Em outra oportunidade estarei escrevendo e trazendo nome de autores e seus registros.

 

 

 

Como produzimos 1 – Natureza e sociedade

Realizei a leitura do texto “Por que os animais comem pedras? “, foi aberto uma roda de conversa sobre o assunto, e os alunos socializaram algumas coisas que leram na internet, na televisão, em livros, jornais e revistas tais como:

1. o besouro rola bosta que come as fezes de outros animais.

2. Nos miúdos ou moela da galinha caipira pedras e vidros.

3. os seres humanos comem: lesmas de coco verde, lagartixas, iças como paçoca, insetos e aracnídeos na China em espetos, cabeça de macaco na África, cabeça de porco a pururuca recheado, bucho de cabra, e outros alimentos exóticos.

A partir dessa roda de conversa vamos estudar os vários tipos de alimentos e produções, sobre as pessoas que estão na parte mais baixa de acesso a alimentos entre outros, na medida do possível estarei escrevendo a  os rumos que este estudo estará seguindo com a pesquisa dos alunos.

Produção e revisão de texto parte 1

Objetivo:

Discutir as condições que devem ser garantidas para que os alunos aprendam o procedimento escritor.

Discutir as possibilidades de intervenção do professor durante a produção e revisão de textos pelos alunos.

Estes objetivos nos levam a utilizar um determinado texto como exemplo o texto de formação do PROFA ( formação de professores alfabetizadores) – Lenda dos Diamantes.

Quais procedimentos didáticos podemos utilizar para trabalhar o texto?

Quais interveções didáticas podemos realizar em cada procedimento de uma sequência didática?

Revisar para aprender a escrever

Simulação de procedimentos didáticos

1. Produção  e revisão coletiva de uma carta com a colaboração da professora – educação infantil e 1º ano .

Para garantir as condições de produção e revisão:

Contato do gênero, levantamento prévio das hipóteses que os alunos tem sob  leitura prévia de um modelo de carta, discussão sobre a montagem da carta produto final postar a carta.

2. Produção de uma lenda conhecida pela classe, como exemplo saci, o texto é gravado com as idéias levantadas pelos alunos  transcrita pela professora e revisão coletiva da lenda.

– educação infantil , 1º e 2º ano

Leitura prévia de vários textos do -gênero lendas, escolha de um título de lenda a ser lido, reorganizar o texto no coletivo e tenham familiaridade com o gênero – aprender a cooperação e respeito com a produção do outro.

Haicai- definição e poesia

O haikai é um gênero poético originário do Japão, que foi se transformando ao longo dos séculos até adquirir a forma pela qual é hoje conhecido – três versos de 5 – 7-5 sílabas, a sílaba  tônica  final de cada verso deve estar nessa ordem.

Como meus alunos estão no 2º ano de 8 anos tomei a liberdade poética ficarem presos a esta definição, o importante é levar o aluno a ler e a escrever utilizando os seus próprios conhecimentos e construindo algum tipo de poesia haikai, que transgride a métrica das sílabas,  pois trabalhamos a palavra e não a sílaba, e para os alunos a palavra é muito importante.

Roda de Jornal II – Texto Jornalístico

Objetivos:

Identificar os principais gêneros que aparecem no jornal: editorial,notícias, e reportagens.

Conhecer a organização de alguns jornais.

Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais.

Localizar as informações principais numa reportagem.

Relacionar as imagens e as legendas em uma reportagem.

Sequência didática – Trabalho com o jornal em sala de aula

O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos ( editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados entre outros assuntos distribuídos em diferentes cadernos.

 

Roda de Jornal I

Atividade de Jornal Mural  1ª parte

Objetivo: Leitura de um texto jornalístico

Como se realiza a mediação entre o texto e o estudante leitor? Maria José Nóbrega – Isabel Solé  ( Estratégia de leitura – Artmed – Porto Alegre

Antes da leitura

. Levantamento prévio sobre o assunto lido

. Antecipação em função do suporte/portador

Antecipação do tema ou idéia principal a partir dos elementos para textuais,como título, subtítulo, epígrafes, prefácios, sumários, legendas e LID ( resumo da notícia).

Levantamento de hipóteses a partir do exame de imagens

Durante a leitura

Confirmar ou retificar as antecipações ou expectativas de sentido criadas antes e durante a leitura.

Localização do tema ou da idéia principal.

Uso do dicionário para esclarecer palavras desconhecidas a partir de inferências.

Depois da leitura

Busca de informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal ou por meio de consultas a enciclopédias, verbetes de curiosidades, internet e outras fontes com intertextualidade.

Troca de impressões a respeito dos textos lidos, fornecendo indicações para sustentação de sua leitura e acolhendo outras posições

Registro escrito contendo avaliação crítica do texto.

Material fornecido na JEIF da EMEFM “Linneu Prestes.Santo Amaro no ano de 2007.

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