Todos nós temos o hábito de não realizar o registro de nosso percurso educativo, sobre o que deu certo ou errado em nossa prática educativa.
Registrar o nosso percurso em sala de aula é importante, o registro é ter uma memória e deixar marcas de nossas mãos e pés no caminho da educação, escrevemos a agenda ou rotina da semana, separamos as atividades realizadas pelos alunos, mas não registramos o que sentimos ou ocorrido em sala de aula, ao ler um registro é possível verificar os caminhos a serem seguidos ou mudados.
Muitos artistas plásticos ou escritores escreveram os seus diários, podem ser citados, Frida Kalo, do México foi registrando o seu percurso como pintora em diario ou rascunhos, conhecido hoje como “stand book”, onde são registrados os desenhos iniciais, idéias, e fracassos.
Um outro tipo de registro, Diário de viagem de Rubens Matuk ou Charles Darwin, cujo registro permitiu escrever o livro sobre A Seleção natural das Espécies.
No registro não existe uma preocupação de ter algo acabado, e sim um esboço rápido que permite corrigir distorções.
O percurso é uma checagem, não existe a borracha para corrigir o que está escrito, e sim exercitar e experimentar.
Também podemos trabalhar um diário com nossos alunos, com reflexões das várias experiências vividas em casa na sociedade, na escola, como sugestão uma coletânea entre as crianças.
Podemos citar autores como Luís Fernando Veríssimo em” Hábitos humanos do registro ” , Madalena Freire , Registro, a autora escreveu vários textos sobre Registro em ” O ato de escrever”, “A importância do registro escrito- Reflexão” de L. Vygotsky, ou textos recortados curtos do Diário de Frida Kalo.
Em outra oportunidade estarei escrevendo e trazendo nome de autores e seus registros.